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23 setembro 2009

Teoria da Conspiração

Toda esta questão à volta das escutas ao PR parece ser encenada. Dá a impressão de que tudo isto foi armado com um propósito bem definido. Mas talvez o objectivo de que alguns analistas falam não seja realmente o verdadeiro.

Há muito que se fala de uma alteração do sistema político português (mesmo que temporariamente). Grandes e pequenas figuras dos dois maiores partidos (PS e PSD) e também de outros quadrantes da sociedade já disseram em público que seria uma forte hipótese - para resolver a crise que atravessamos - ter um regime presidencialista.

Todos falam nisto tendo como pressuposto que Cavaco Silva seria o presidente que iria liderar esta mudança e que portanto nomearia um governo "de salvação". Conhecendo Cavaco sabemos que este governo não comportaria 99% dos políticos de hoje (nem de PS, nem de PSD).

Assim, parece óbvio que toda esta questão das escutas foi inventada por alguns elementos do PS, em conjunto com outros do PSD, para definitivamente "deitar abaixo" Cavaco Silva antes da decisão das legislativas. É que a hipótese de que falei atrás poderia ser posta em cima da mesa, desde já, caso nenhum dos partidos tivesse maioria.

(todas as notícias sobre este caso aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui ou aqui)

30 dezembro 2008

Açores: os danos colaterais do estatuto

Cavaco viu-se ontem obrigado a promulgar o estatuto politico-administrativo dos Açores, depois de este ter sido confirmado pela AR, sem mudar uma linha, ignorando todas as objecções do PR, de vários constitucionalistas e muitos políticos de renome de todos os quadrantes.

Tal como disse o PR, esta grande asneira tem origem em interesses partidários, o que deixa a nossa democracia muito diminuída. E disto não está excluído nenhum partido, nem mesmo o PSD que se absteve na votação.

Todos os partidos, sem excepção, geriram o diploma com um olho nas eleições regionais dos Açores 2008, tendo como prioridade os seus interesses e não o superior interesse de Portugal e da democracia portuguesa.

Acho muita piada que todos digam: "o estatuto não se resume a essas duas disposições". Então aprova-se uma coisa errada, só porque o resto está muito bem. Por essa ordem de ideias, não podem criticar os danos colaterais de uma guerra, certo?

04 dezembro 2008

Ainda os estatudo dos Açores

A guerra que Sócrates e o PS quiseram comprar com o PR, não tem qualquer sentido e revela uma falta de senso político por parte dos dirigentes do partido. O que passará pela cabeça do PM para pôr em causa a estabilidade e as boas relações com Cavaco Silva?

Sócrates apoia esta birra de Carlos César contra Cavaco, sabendo que algumas questões do diploma estão profundamente erradas. Algo que já foi sublinhado até por dirigentes e conselheiros próximos de Sócrates.

Vital Moreira discordou no seu blog, António Vitorino e Vera Jardim pronunciaram-se a favor do PR na comunicação social. E até o Presidente da AR, Jaime Gama, tem tentado que o estatuto não seja aprovado como está.

Em 2009, que está aí á porta, teremos várias eleições. É notório que as coisas não estão a correr bem para Sócrates no Continente, o mesmo se passa na Madeira, será que o PM quer com isto evitar perder também os Açores? A que custo?

27 novembro 2008

O porquê das coisas

"Há muita gente que não esconde o desejo de atingir a autoridade e o prestígio de Cavaco Silva associando-o ao BPN. Primeiro, porque se todos estiverem de alguma forma envolvidos, as culpas diluem-se. Depois, porque sendo o Presidente hoje e sempre um obstáculo ao poder maioritário, torna-se um alvo apetecível. A simples ideia de que o BPN condensava os "restos" da "elite" do cavaquismo serve para isso mesmo. Curiosamente, nunca se fala das "elites" do soarismo, do guterrismo ou do socratismo vigente que, sejamos justos, também nunca enganaram ninguém." Pedro Lomba in DN

23 novembro 2008

Tudo o que não é de esquerda leva

Parece ser este o lema dos media em Portugal. Todos aqueles que não são de esquerda, ou seja, são conotados com PSD ou CDS-PP, sofrem tentativas de enxovalho nos orgãos desta comunicação dita social.

Não interessa de quem se trata. Não interessa se a notícia tem fundamento ou se é inventada por alguém. Não interessa a dignidade ou a honra da pessoa. Não interessa se ela tem direitos consagrados na constituição.

Chega o cúmulo de tentarem agora enlamear o nome de Cavaco Silva. Presidente da República, ex-Primeiro-Ministro de Portugal. Homem conhecido de todos os Portugueses como sendo íntegro. Até onde vai a falta de vergonha destes jornalistas?

28 outubro 2008

Agora não posso...

Cavaco Silva voltou a vetar, e bem, o estatuto político dos Açores. O PR justificou dizendo ser "perigoso para o princípio fundamental da separação e interdependência de poderes aceitar o precedente de, por lei ordinária, se vir a impor obrigações e limites às competências dos órgãos de soberania".

Cavaco acrescenta que "A AR procedeu a uma inexplicável autolimitação dos seus poderes", a fazer aprovar um artigo pelo qual o AR só poderá rever o estatuto nas normas que o Parlamento açoriano previamente autorizar.

Quando questionado pelos jornalistas, Sócrates respondeu: "não posso pronunciar-me". Ou seja, nada de novo. Tal como já nos habituou, Sócrates foge ás questões, sempre que estas embaraçam o Governo e o PS.

Faz-me lembrar esta sátira dos Gato Fedorento.