Mais uma vez o nome de José Sócrates
está envolvido num processo judicial relacionado com corrupção, tráfico de influências, compadrios, etc. E mais uma vez não parece ser por acaso. Todos os arguidos e testemunhas são pessoas próximas do Primeiro-Ministro. Como fugir? não pode.
Já começa a ser, no mínimo, vergonhoso termos um líder do governo que está permanentemente sob suspeitas. Já não há ética na política? Será que as pessoas não se enxergam? Se José Sócrates fosse um "homenzinho" já tinha feito alguma coisa. Demitir-se? não sei, talvez.
Esta questão do aterro não me surpreende, talvez seja parecida com outra que conheço de perto: o processo do aterro que Sócrates aprovou em Maiorca (Figueira da Foz). Aterro que depois de muita luta, trabalho e diligências do Presidente da Junta local, foi suspenso.
Esse aterro ficava a menos de 1000 metros da povoação mais próxima (ilegal); distava menos de 1000 metros do Rio Mondego (ilegal); ficava abaixo do nível do mar (correndo sérios riscos de ser inundado em caso de cheias); situava-se numa antiga pedreira na qual nascia água (várias moto-bombas gigantes não conseguiam retirar toda a água).
Como pôde Sócrates aprovar e defender este tipo de aterros quando era secretário de estado ou Ministro do ambiente?