A prova de que o desporto está mal por culpa de quem o gere, é dada de forma evidente pela Federação Portuguesa de Voleibol. Neste ano de 2008, erros de estratégia surgem uns atrás dos outros, levando á degradação de uma modalidade que, por si, já não é muito forte.
Depois de ter feito a habilidade, de enviar a Selecção Feminina disfarçada de Kinder Voleibol, para um prestigiado torneio de clubes no Brasil (Salonpas Cup), vem agora a FPV levar a cabo um projecto em que transforma a Selecção de Cadetes numa equipa, de seu nome ACDRJ Anreade.
Com a justificação de tornar a Selecção Nacional mais forte e competitiva, a FPV criou este “clube” que, a princípio, disputaria o Campeonato Nacional da 3ª divisão. Mas, como essa divisão só teria 6 clubes inscritos, pensou a FPV juntá-la com a 2ª divisão. Finalmente, abandona esta ideia e resolve juntar os 6 clubes ao campeonato de juniores.
Ora, há aqui algumas considerações que me apraz fazer. Desde logo o erro estratégico de querer tornar competitiva uma selecção e não o voleibol no seu todo. As casas que se querem fortes constroem-se pelos alicerces e não pelo telhado. O trabalho que tem de ser feito (para termos fortes selecções) é o de apoiar os clubes desde a formação.
Há também uma outra questão que me salta á vista e que gostaria de abordar: o apoderamento dos atletas por parte deste “clube”, sem serem consultados os clubes de origem. Não é isto contra os regulamentos da própria FPV? Segundo erro grave, os dirigentes federativos estão a quebrar os regulamentos, o que além de incorrecto, abre um péssimo precedente.
Ainda no que concerne a este segundo erro queria acrescentar que, a ser verdade que a FPV “aliciou” os atletas com o “estatuto de alta competição” (o qual facilitaria a entrada na faculdade), não posso deixar de repudiar a atitude da FPV e seus dirigentes, a penso que as entidades competentes deviam intervir (Secretaria de Estado do Desporto, etc).
Finalmente gostaria de acrescentar, que me entristece muito, ver que os dirigentes das federações colocam interesses pessoais, á frente dos interesses colectivos (os da modalidade, do desporto e do país). O que me leva a dizer isto prende-se com algo simples, e deixo-o aqui numa simples pergunta: O que pretende Vicente Araújo (Presidente da FPV) com estas “estratégias magníficas”?
Depois de ter feito a habilidade, de enviar a Selecção Feminina disfarçada de Kinder Voleibol, para um prestigiado torneio de clubes no Brasil (Salonpas Cup), vem agora a FPV levar a cabo um projecto em que transforma a Selecção de Cadetes numa equipa, de seu nome ACDRJ Anreade.
Com a justificação de tornar a Selecção Nacional mais forte e competitiva, a FPV criou este “clube” que, a princípio, disputaria o Campeonato Nacional da 3ª divisão. Mas, como essa divisão só teria 6 clubes inscritos, pensou a FPV juntá-la com a 2ª divisão. Finalmente, abandona esta ideia e resolve juntar os 6 clubes ao campeonato de juniores.
Ora, há aqui algumas considerações que me apraz fazer. Desde logo o erro estratégico de querer tornar competitiva uma selecção e não o voleibol no seu todo. As casas que se querem fortes constroem-se pelos alicerces e não pelo telhado. O trabalho que tem de ser feito (para termos fortes selecções) é o de apoiar os clubes desde a formação.
Há também uma outra questão que me salta á vista e que gostaria de abordar: o apoderamento dos atletas por parte deste “clube”, sem serem consultados os clubes de origem. Não é isto contra os regulamentos da própria FPV? Segundo erro grave, os dirigentes federativos estão a quebrar os regulamentos, o que além de incorrecto, abre um péssimo precedente.
Ainda no que concerne a este segundo erro queria acrescentar que, a ser verdade que a FPV “aliciou” os atletas com o “estatuto de alta competição” (o qual facilitaria a entrada na faculdade), não posso deixar de repudiar a atitude da FPV e seus dirigentes, a penso que as entidades competentes deviam intervir (Secretaria de Estado do Desporto, etc).
Finalmente gostaria de acrescentar, que me entristece muito, ver que os dirigentes das federações colocam interesses pessoais, á frente dos interesses colectivos (os da modalidade, do desporto e do país). O que me leva a dizer isto prende-se com algo simples, e deixo-o aqui numa simples pergunta: O que pretende Vicente Araújo (Presidente da FPV) com estas “estratégias magníficas”?
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