O que alguns chamaram de "silêncio" de Manuela Ferreira Leite continua, e bem. Ontem, na entrevista á TVI, MFL voltou a ficar em "silêncio" quanto à questão da candidatura de Santana Lopes à CML. A líder do PSD apenas disse que confirma ter dado "aval para pôr à consideração da distrital os nomes".
Assim é que se faz política, e assim é que deve andar um presidente de partido. Ou seja, o líder deve ter o seu rumo, a sua estratégia e a sua agenda. Não deve fazer política ao sabor das vontades dos media, ou de adversários, ou até de companheiros. MFL frisou-o bem quando disse que "não é o momento próprio, não está na minha agenda a discussão autárquica"
A prova de que está no bom caminho, vê-se também no plano interno do partido. Ferreira Leite disse que com ela "nenhum militante será excluído [...] não há saneamentos no partido". Este é o verdadeiro espírito do PSD, pluralismo, democracia. Mais, MFL prova que não cede a pressões, nem está dependente de nenhum pensador ou mentor.
2 comentários:
Meu caro Luis Melo aprecio,pode crer,a defesa intransigente que faz da liderança da dra Manuela F.Leite.
Pessoa por quem tenho,não duvide,estima e consideração pessoal.
Agora não brinquemos com palavras e conceitos:
A partir do momento que MFL aceita que a distrital vote nomes,sabendo que o de PSL está incluido,está implicitamente a aceitar a decisão da distrital.
Sob pena de nada fazer sentido.
Agora entendo,e aceito,que não seja o tempo de anunciar candidaturas porque o que está em causa são o orçamento de Estado e a crise financeira.
Mas aí,então,a dra MFL só se pode queixar dos seus apoiantes.
Foram eles que levantaram o assunto.
PSL tem estado em silêncio.
Mais uma vez, está o Luís Cirilo a colar os 2 comentadores MRS e PP a MFL. Dizendo que "só se pode queixar dos seus apoiantes".
Como esses 2 foram os únicos a insitir neste assunto, presumo que esteja a falar deles.
Não o faça mais, para bem da verdade e do PSD. Isto porque esses 2 senhores, não condicionam a actividade de MFL e do PSD.
A dependência de MFL em relação a MRS ou PP é uma coisa inventada pela comunicação social.
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