Apesar de se "apoderar" ilegitimamente dos votos de Manuel Alegre, Francisco Louçã começou bem o debate marcando pontos na questão do Terminal de Contentores de Alcântara e também na questão europeia.
Mas a grande vitória de Louçã no debate foi conseguir com Sócrates o que não conseguiu com Manuela Ferreira Leite. Ou seja, provocar uma resposta nervosa aos ataques pessoais. É neste terreno que Louçã é forte.
Depois foi-se abaixo e perdeu terreno para Sócrates nas questões fiscais. A ideia do BE sobre as grandes fortunas é uma coisa sem sentido (aliás nisto MFL é que tem razão: deixem-nos ter €s p/ comprar iates, etc. E aumente-se os impostos nesses produtos de luxo).
Louçã foi "menino" e não esperava o ataque de Sócrates às suas propostas na questão dos benefícios fiscais. Aqui, perdeu vários pontos para o líder do PS. Apesar de tudo Louçã conseguiu uma melhor recta final, não por mérito seu mas por demérito de Sócrates.
Primeiro o PM entrou pelo ataque pessoal sobre passados políticos e perdeu. Depois mostrou arrogância ao tentar moderar o programa... "Não vamos falar de política externa?" [...] Judite: "já lá iremos se tivermos tempo"
Para finalizar, na ânsia de atacar o PSD, Sócrates desprezou a última pergunta de Judite de Sousa e demonstrou mais uma vez falta de respeito pelos orgãos de comunicação social e pelos jornalistas.
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