17 junho 2009

Moção de desconfiança do povo II

Paulo Portas antecipou bem o discurso do PM, dizendo que não valia a pena fazer-se passar por um homem suave, modesto e humilde. Ainda assim Sócrates não resistiu e disse: "interpreto os sinais de insatisfação" e "admito eventuais erros". Com medo dos 20% do BE e CDU, tentando reconquistar os votos da esquerda que lhe fugiram nas europeias, Sócrates repetiu várias vezes "a direita" em vez do habitual "coligação PSD/CDS" quando criticou o anterior governo. Qual criança de 10 anos, quando confrontado com os seus erros, Sócrates apontou os erros dos outros, como se os erros dos outros branqueassem os seus.

2 comentários:

Daniel Santos disse...

E continua, neste momento na televisão.

Fizemos e fizemos e fizemos... os outros não e não e não.

manuel gouveia disse...

Um homem não se pode retratar, que lhe batem, se está confiante, é arrogante!

Sofre muito o nosso Sócrates.