Desde que uma prostituta escreveu um livro cheio de inverdades, tudo é possível em Portugal. O mais grave é que virou moda a escrita de livros, com todos os objectivos menos o de entreter, instruir ou informar o cidadão. Escrevem-se livros, o mais rasca possível, sobre os assuntos mais baixos com o único objectivo de fazer dinheiro, não se olhando á moral, à ética e aos bons costumes.
A mais recente publicação é o livro de Valentim Loureiro. É mais que óbivo o objectivo deste livro, estando á vista um propósito eleitoral. A um ano das eleições autárquicas 2009, o presidente da Câmara Municipal de Gondomar, que ultimamente tem tido muito pouco "tempo de antena" nos media, lança este livro.
Uma das revelações que faz no livro é que em 2005 esteve quase para ser candidato nas eleições presidenciais. Que ponderou sériamente candidatar-se como independente, chegou a fazer contas a uma possível campanha e calculou a votação, chegando á conclusão que poderia provocar uma 2ª volta.
Gravíssimo, é dizer que seria candidato "para mostar a Marques Mendes que tinha poder, e que tinha capital político" ou ainda "se tivesse sido candidato, Cavaco poderia não ser hoje PR". Valentim perdeu a réstia de vergonha que tinha e admite que era capaz de se candidatar a um cargo político, não para servir o povo mas para se vingar !!
Quando é que o Capitão (sim Capitão... não se sabe quem, quando ou como lhe deram o título de Major) vai mudar a sua forma de estar na política? Ou melhor, quando é que desaparece do panorama político?
2 comentários:
"É mais do que óbvio o objectivo deste livro..." Porquê? Leu-o? As únicas pessoas que conheço capazes de comentar livros sem os terem lido são analfabetas...
Obrigado pelo insulto, demonstra o seu nível.
Quanto ao objectivo do livro, diga o que disser, mantenho a minha opinião.
Ando á demasiado tempo na política, e conheço demasiadamente políticos como o Major, para concluir que o objectivo é político/eleitoral.
Mas isto não é nada de mau. Está ele no seu direito, e o Nuno Santos no seu, de o ajudar (escrever).
Não leve as criticas a peito, senão não irá longe como escritor. Temos de saber respeitar as opiniões de todos.
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