Neste debate Jerónimo de Sousa não foi mais do que uma "cassete" comunista que parecia nem sequer ter lado B. Desde o início atacou as "grandes empresas" (como se o PSD fosse dono delas) e não percebeu que assim fideliza mas não ganha votantes.
Jerónimo Martins, Sonae, EDP, GALP, Autoeuropa, Rhode ou Quimonda provaram o veneno do líder comunista que nutre um ódio de morte por estas empresas, que empregam dezenas de milhares de portugueses.
O secretário-geral do PCP fica tão cego quando se fala destas empresas que não consegue sequer perceber que se as atacarmos elas "fogem" (para o leste p.ex. como a J.Martins ou Sonae) e deixam-nos pior do que o que estamos.
MFL esteve igual a si própria e não foi no jogo de Jerónimo, não defendeu (nem podia) as "grandes empresas". Foi sensata e realista, tentando ganhar votos ao centro e à esquerda.
Afirmou que a prioridade é o desemprego. Explicou mais uma vez que o défice foi prioridade numa altura em que corriamos o risco de ser multados pela UE e perder fundos. Agora, a prioridade é o desemprego e a economia.
Apenas se desviou uma vez quando o líder do PCP acusou o PSD de responsabilidades na situação do país. Repondeu então que, apesar de tudo, ainda estavamos a viver com o lastro dos 10 anos de Cavaco.
No final foi pouco clara sobre a justiça, mas esteve bem sobre a questão da asfixia democrática (com uma inesperada ajuda de Jerónimo na Madeira). Lembrou bem que até o PR e o PGR admitem estar a ser escutados. Não vá o povo esquecer-se desses pequenos episódios.
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