07 setembro 2009

Carolina Patrocínio, o grande exemplo da geração

Carolina Patrocínio tem 22 anos e é o padrão do jovem português de hoje. Os estudos não interessam para nada, por isso não tem conhecimentos. Não tem capacidade de raciocínio e por isso não pensa pela sua cabeça. É egoista, falso e mal-educado. Não tem respeito por pais, avós ou irmãos. Despreza professores, trabalhadores e os mais desfavorecidos da sociedade.

Esta é a geração "morangos com açúcar" que é produto de um país que nos últimos 15 anos foi completamente desgovernado. Um país onde tudo valia menos o mérito, o estudo, o trabalho, o esforço ou a dedicação. Desde há uns anos para cá, o que é importante é ter capacidade de ser "chico esperto".

A escola (onde todos os jovens deviam passar a maior parte do seu tempo, e à qual se deviam dedicar, já que é essa a sua "profissão", ser estudante) está completamente ao abandono, o que não ajuda nada. Os poucos que têm cursos superiores conseguem chegar lá porque passam desde o ciclo com negativa a português, matemática e física. E depois tiram cursos como o desta menina "comunicação social e tal". Mas o que importa?

O importante para estes jovens de hoje (tipo Carolina Patrocínio) é ter telemóvel topo de gama (de preferência iPhone), um computador caríssimo (para elas cor-de-rosa), um carro da moda (bmw, mercedes, vw de preferência descapotável), muita roupa que seja de marca (grandes decotes, pequenas mini-saias, calças rasgadas, óculos escuros brancos)...

E como se pode ter isto tudo? Como fazer para ter dinheiro? É simples. A única forma que esta gente conhece de ganhar dinheiro é: 1 - à custa dos pais; 2 - concursos de Tv ou trabalhos em empresas de organização de eventos (tipo hospedeiras e tal).

8 comentários:

Anónimo disse...

Ora nem mais!
É a geração "morangos com açúcar" em todo o seu esplendor, que por acaso cai nem uma luva nas políticas do Sr. Sócrates.

Luis Hargreaves disse...

É a superficialidade dos jovens que temos que espelha bem as reformas superficiais deste governo! Pelo menos aqui parece haver alguma coerência na escolha da mandatária da juventude da campanha do Sr. Eng.

psiubest disse...

De facto a Carolina Patrocinio deve muito pouco a inteligencia e concordo com o Melo quando diz que é esta a geração que temos a chamada "geração Morangos com Açucar".

Agora acho de uma falta enorme de honestidade intelectual tentar, de uma forma completamente néscia, associar a futilidade ou a falta de pensamento critico desta nova geração a este governo.

É uma enormidade atróz só ao nivel de quem no seu trilho seguidista, não consegue fazer um juizo critico decente e estruturado.

Luis Melo disse...

Caro Psiubest,

A sua obsessão em atacar todos os que são contra o PS de Sócrates faz com que nem sequer leia com atenção.

Onde é que, neste post, eu associo a futilidade da nova geração a este governo? Muito pelo contrário associei aos governos dos últimos 15 anos.

Que eu saiba, durante esse tempo, houveram 4 governos, onde estiveram 3 partidos.

Quanto ao seu último parágrafo... não comento. O psiubest sabe o insulto que isso é para mim.

Tenho-me como um homem de carácter, com personalidade, que pensa pela sua cabeça e não vai em ondas. Quem me conhece sabe-o bem. Não é o seu caso, pelo visto.

psiubest disse...

Sim Melo, por isso aqui encontro a maior quantidade de posts de qualidade por metro quadradro. Isenção, inteligencia e pensamento critico no seu estado mais puro.

Luis Melo disse...

Caro psiubest,

Sempre com algo na ponta da lingua para dizer, nem que seja a maior barbaridade.

Mas... e quanto a "Onde é que, neste post, eu associo a futilidade da nova geração a este governo?"... não tem nada a dizer?

Nem sequer um pedido de desculpas por ter lido o post na diagonal, sem atenção, passando logo ao ataque pessoal?

Anónimo disse...

A geração "morangos com açúcar" é uma criação do sr Moniz. É um retrato fiel do país.
Amadeu Sousa

PL disse...

"Comunicação social e tal"? Quer o senhor dizer que para sermos pessoas inteligentes temos que ser todos engenheiros, como o primeiro-ministro? (não que eu seja contra Sócrates, mas o senhor é, claramente, daí a comparação).