Hoje, numa sessão no CCB com a presença da Ministra da Educação e do Primeiro-Ministro, António Nóvoa (Reitor da Universidade de Lisboa) apelou ao Governo para que actuasse sobre o essencial, os primeiros 6 anos de escolaridade, medida que defendeu ser mais importante do que fixar objectivos nos 12 anos de escolaridade.
Nóvoa apontou deficiências no Ensino Secundário, contestou a forma como os professores primários têm sido tratados, e disse ainda que alguns países europeus sem uma escolaridade obrigatória tão longa apresentam melhores resultados do que Portugal em termos de escolarização.
Afinal, ainda há no sistema educativo, alguém com consciência. É mais do que óbvio o que este senhor diz. Só não vê quem não quer. Apenas quem age para as estatísticas pode fechar os olhos à realidade, que é esta bem referenciada pelo reitor da UL.
Nóvoa apontou deficiências no Ensino Secundário, contestou a forma como os professores primários têm sido tratados, e disse ainda que alguns países europeus sem uma escolaridade obrigatória tão longa apresentam melhores resultados do que Portugal em termos de escolarização.
Afinal, ainda há no sistema educativo, alguém com consciência. É mais do que óbvio o que este senhor diz. Só não vê quem não quer. Apenas quem age para as estatísticas pode fechar os olhos à realidade, que é esta bem referenciada pelo reitor da UL.
2 comentários:
Meu caro Luís Melo peço desculpa por esta vez não comentar o post em concreto e porque sei que não gostas de injustiças,muito menos com crianças, convido-te e aos teu fieis leitores a indignarem-se com isto:
http://vilaforte.blogs.sapo.pt/160753.html
E ele há lá, para este (?) governo, juntamente com as inaugurações de obra em cimento, algo mais importante que as estatísticas? "Eles", cientes de que estão a prazo (esperemos que o mais curto possível)e decidido que está o papel principal do país no contexto da União Europeia ser o de fornecimento de operários indiferenciados, pelo menos que estes tenham um 12º ano de escolaridade, mesmo que não corresponda a nada. A verdade é que, o homem português, (o mal não está neste governo em particular), considera que o poder é uma ocasião para mostrar obra física, brilhar socialmente, garantir o futuro, fazer amizades com os grandes do mundo, e já agora se possível arranjar um cargo qualquer numa organização estrangeira. De preferência pôr a prole a salvo estudando na estranja que cada «cada um é para o que nasce» e Portugal nasceu para isto. O povo é bárbaro e não há volta a dar-lhe pelo que o que há a fazer é salvar a pele da inanidade geral e arranjar-SE uma situação neste mundo cão.
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