04 março 2009

O (não) caso MRS candidato

Uma petição foi lançada apelando á candidatura de MRS nas eleições europeias, pelo PSD. Os seus autores espalharam esta acção por toda a blogosfera e conseguiram também fazê-lo em muita imprensa. Sem supresa, MRS recusou.

Achei um pouco abusiva a forma como os autores usaram o nome de MRS numa petição desta natureza. Sabendo que poderia comprometer a pessoa em causa. Mas os autores desta habilidade sabiam bem disso, aliás era esse mesmo o objectivo. Fracassou, não conseguiram mais do que 300 assinaturas.

Indignado com a possibilidade de isto ter sido feito propositadamente para desestabilizar o PSD e enfraquecer a sua líder, perguntei directamente ao autor Tiago Azevedo Fernandes, que qualidades tinha MRS para o levar a dizer que era o melhor candidato.

A resposta foi:
- tem notoriedade e prestígio num leque muito abrangente dos eleitores
- bate Vital Moreira em tudo o que Vital é bom
- não se vê quem poderia assegurar melhor votação

Fiquei esclarecido. São estes os critérios para um bom candidato a um cargo político. Onde vai parar Portugal se continuar assim?

Em jeito de brincadeira respondi:
- Notoriedade - que todos conhecem? ou ilustre? (MRS é o primeiro)
- Prestígio - vem do latim “ilusão” (MRS talvez seja mesmo uma ilusão para alguns)
- Melhor que Vital Moreira - depende do ponto de vista. P.ex. para os miltantes PS, Vital é melhor que Marcelo.(convenhamos que ser melhor candidato do que VM não é dificil)
- Assegura melhor votação - Dou-lhe vários exemplos de sondagens, feitas por empresas de sondagens, falhadas: Rui Rio (Porto), Menezes (Gaia), Santana Lopes (Lisboa). Quanto mais uma sondagem feita por si, ás 3 pancadas.

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