20 fevereiro 2009
Mais uma negociata do PS
"O caso roça o inacreditável no acordo entre a Caixa e Manuel Fino, revelado por este jornal na segunda-feira: o empresário entregou quase 10% da Cimpor à Caixa, mas as cláusulas leoninas foram a seu favor. A Caixa pagou mais 25% do que as acções valem; não pode vender as acções durante três anos; e Fino pode recomprar as acções, o que significa que foi a Caixa que ficou com o risco: se as acções desvalorizarem, perde; se valorizarem, Fino pode recomprá-las e ficar com o lucro. Não há dúvidas de que Manuel Fino fez um óptimo negócio e de que zelou pelos seus interesses. Assim como a Caixa - zelou pelos interesses de Manuel Fino." Pedro Santos Guerreiro no Jornal Negócios
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Crise Financeira,
Governo
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2 comentários:
O deputado José Vera Jardim, ex-ministro da Justiça, corporizou esse mal-estar enviando ontem, sob a forma de requerimento, duas perguntas ao ministro das Finanças, Teixeira dos Santos: "O accionista Estado [da CGD] teve conhecimento prévio da operação efectuada?"; "Se a resposta for afirmativa, solicita-se esclarecimento sobre o que justifica tal transacção, nos moldes em que foi efectuada."
O que está em causa é o facto de, alegadamente, o banco do Estado ter comprado a Manuel Fino um lote de 64 milhões de acções da Cimpor por 4,74 euros, quanto estavam cotadas a 3,79 euros. Ou seja, nesta venda fez uma mais valia de 60,8 milhões de euros em relação ao preço de mercado das acções. E esses 60,8 milhões de euros vieram dos cofres do Estado, que poderiam servir ao empresário para este pagar uma dívida à CGD (dinheiro usado para comprar acções do BCP). no DN de Sábado
Pedir responsabilidades ao presidente da Caixa. É ele o primeiro responsável por essa instituição.
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