06 janeiro 2009

PME = Promove Mais Emprego

Se o grande problema, no qual o governo se vai focar em 2009, é o emprego, a única estratégia possível é apoiar as PME, que representam 90% das empresas portuguesas e 80% do emprego em Portugal.

A criação de emprego a partir do investimento em obras púbicas é uma falácia. Os empregos criados para esses efeitos são precários, temporários e custam talvez 10 vezes mais ao contribuinte.

Apoiando e incentivando as PME, o governo poderia lutar contra o desemprego de uma forma mais barata. Além de que, nas PME trabalham as pessoas que mais precisam de ajuda nesta altura de crise: a classe média, média-baixa e média-alta. São eles o motor de qualquer país.

Apoiando as PME, os empregos destas pessoas estariam mais seguros. E numa altura de crise, em que também há algumas oportunidades, poderiam até algumas PME crescer e criar mais postos de trabalho.

Mas o governo PS e o primeiro-ministro José Sócrates preferem esquecer o essencial do tecido empresarial português, preferem apoiar as grandes empresas e depois fazer caridade junto dos que perderam os empregos (consequência da falência das PME).

Sócrates “deu” á banca milhões de euros, que tinham como destino as empresas portuguesas. Esses milhões deveriam servir para os bancos terem dinheiro para emprestar ás empresas. Mas esse crédito vai ser todo gasto a financiar as grandes empresas que constroem as obras públicas. As PME ficarão na mesma, abandonadas.

Sócrates é um político fraco e um mau líder. Sócrates prefere o caminho mais fácil, mais caro e com piores consequências. Sócrates leva Portugal, de TGV, para uma crise mais profunda. Sócrates bem tenta, mas não tem capacidade para governar. Sócrates prova, agora como PM, a incapacidade e insensibilidade que demonstrou quando foi Ministro do Ambiente.

8 comentários:

Anónimo disse...

Ora, nem mais.

Concordo com tudo o que escreveu e assino por baixo, com a sua licença :)

teresa

Luis Melo disse...

Tem toda a licença cara Teresa... :)

Obrigado e espero voltar a vê-la por aqui.

Ricardo Rocha disse...

Caro Luís estou de acordo com quase tudo o que diz o seu pos, mas coloco uma questão:

Supunhamos que realmente o governo iria apoiar as PME. Será que o dinheiro seria bem investido ou seria para renovação das frotas topo de gama e as empresas acabariam por encerrar ou deslocalizarem-se, mandando par o desempregop os seus trabalhadores.
Na nossa historia recente não faltam exemplos

Luis Melo disse...

Caro Ricardo,

Acho que já disse isto noutro post: não podemos tomar a parte pelo todo.

Fico contente de saber que concorda comigo no que concerne á aposta nas PME.

Anónimo disse...

Sócrates é tão inteligente e tem uma visão tão fantástica das coisas que faz exactamente o contrário das grandes economias da Zona Euro! E Constâncio é outro iluminado, pois igualmente ao contrário dos mais ricos da UE não aconselha redução de impostos.
Leia, por exemplo, o El Pais on-line e veja a diferença das medidas tomadas Europa fora comparativamente a Portugal. Quase todos apoiam redução de impostos e apoios para as PME e classe média...

Luis Melo disse...

Caro AP,

Tardamos em aprender com os nossos parceiros europeus.

Principalmente quando temos governantes que acham que apesar de toda a crise, Portugal ainda é o melhor país da UE.

Só dá vontade de rir... ou melhor, de chorar

Ricardo Rocha disse...

Caro Luís
Claro que não podemos tomar a parte pelo todo, mas a triste realidade é que a parte tem a maior fatia do todo.

Luis Melo disse...

Caro Ricardo,

Se bem me lembro da matemática básica... se "a parte tem a maior fatia do todo" então não é a parte... é o todo.